O mês de setembro de 2025 foi marcado por uma combinação de expectativas de flexibilização monetária nos Estados Unidos, sinais de enfraquecimento da economia global e resiliência de setores estratégicos. No Brasil, mesmo diante de inflação persistente, juros elevados e restrições fiscais, o mercado financeiro mostrou fôlego com destaque para a expressiva valorização do Ibovespa em meio a um cenário internacional mais favorável.
Nos mercados globais, a principal narrativa concentrou-se na expectativa de corte das taxas de juros norte-americanas, alimentada por dados de emprego mais fracos e temores de desaceleração econômica. Essa expectativa se confirmou em 17 de setembro, quando o Federal Reserve (Fed) reduziu a taxa básica em 0,25 ponto percentual.
A decisão reforçou o apetite por risco, ainda que a inflação resistente nas principais economias tenha mantido um tom mais conservador nos discursos dos bancos centrais. Ao mesmo tempo, a atividade global apresentou sinais de enfraquecimento em regiões como Europa e China, moderando o otimismo dos investidores.
As tensões comerciais e geopolíticas permaneceram no radar, sobretudo nos setores de commodities e cadeias produtivas globais. Nesse ambiente, fluxos de capital migraram em busca de retornos mais atrativos, beneficiando mercados emergentes com fundamentos relativamente mais sólidos.
No Brasil, a inflação medida pelo IPCA acumulou alta de 5,17% em 12 meses, revertendo a leve desaceleração do mês anterior e permanecendo acima da meta de 3%. Em contrapartida, o Banco Central do Brasil manteve a taxa Selic em 15% ao ano, adotando uma postura conservadora e sinalizando que cortes só ocorrerão mediante evidências claras de convergência inflacionária.
As projeções para a atividade econômica indicam crescimento de 2,16% em 2025, segundo o Boletim Focus, com expectativa de desaceleração nos próximos anos diante do aperto monetário e de um cenário externo mais desafiador.
Na renda variável, o Ibovespa teve desempenho expressivo, registrando alta de 3,4% no mês. O índice renovou recordes intradiários, impulsionado pelo fluxo de capital estrangeiro e pelo otimismo em relação ao ciclo de cortes de juros nos EUA.
Esse resultado reforça que, mesmo diante de entraves domésticos, o mercado brasileiro tem conseguido se beneficiar da maior liquidez global e do movimento de busca por ativos de maior retorno.
SB Superconservador
SB 0 Conservador
SB 10 Mod Conservador
SB 20 Moderado
SB 40 Agressivo
+66 anos
56 - 65 anos
46 - 55 anos
36 a 45 anos
até 35 anos
Out
0,93
0,71
0,57
0,48
0,23
Nov
0,84
0,87
0,44
0,11
-0,67
Dez
0,83
0,76
0,44
0,12
-0,56
Jan
1,10
1,11
1,42
1,73
2,36
Fev
0,99
0,98
0,66
0,34
-0,27
Mar
0,95
0,72
1,01
1,29
1,83
Abr
1,11
1,32
1,35
1,37
1,42
Mai
1,17
1,15
1,37
1,62
2,08
Jun
1,10
1,05
0,81
0,62
0,22
Jul
1,28
1,08
0,94
0,76
0,42
Ago
1,24
1,31
1,61
1,92
2,53
Set
1,22
1,13
1,33
1,56
1,97
No Ano
10,62
10,29
11,00
11,79
13,24
12 meses
13,53
12,90
12,62
12,58
12,10
24 meses
26,38
24,47
25,01
26,09
27,37
36 meses
43,65
39,38
39,23
40,22
40,46
48 meses
60,77
55,49
53,30
51,94
47,85





