Desde guardar dinheiro em um canto no armário até investir em criptomoedas, se observarmos as três gerações - avôs, pais e filhos – notamos que a maneira como lidamos com o dinheiro evoluiu significativamente.
Essa evolução é resultado não só das experiências pessoais como também das mudanças econômicas e tecnológicas característica de cada época. Entender que existem diferentes perspectivas sobre finanças é uma boa maneira de aprender lições que podem ser aplicadas tanto no presente quanto no futuro.
Então, que tal vermos juntos o que cada uma das gerações tem a ensinar sobre educação financeira? Confira:
Os avôs de hoje foram moldados por eventos econômicos tumultuosos, o que incutiu neles a importância de poupar cada centavo. Para uma boa parte das pessoas dessa geração, o dinheiro é valorizado tanto pelo seu valor nominal, quanto pelo que ele representa em termos de segurança e estabilidade.
Aliás, para os avôs a segurança financeira muitas vezes é o principal objetivo. Nesse sentido, adotar a poupança como princípio fundamental se torna essencial.
Por serem mais conservadores quando se trata de administrar as finanças, podemos aprender com nossos avôs sobre a importância de sermos prudentes com o dinheiro que temos, o que significa, dentre outras coisas, evitar dívidas desnecessárias.
Outro aprendizado que eles nos dão é sobre a importância de economizar para o futuro. Além disso, com sua vasta experiência de vida, os avôs têm boas lições sobre como superar dificuldades financeiras.
Os pais de hoje são parte da primeira geração que teve acesso massivo aos cartões de crédito. Com isso, eles passaram a viver em um contexto diferente dos seus próprios pais: o de comprar hoje e pagar depois. Essa mudança trouxe consigo os perigos do crédito fácil e do endividamento.
A geração dos pais também passou por momentos de crises econômicas, as quais impactaram significativamente seus investimentos. Por isso, muitos aprenderam a viver com a volatilidade do mercado e, com o fácil acesso à informação, passaram a se preocupar com a educação financeira.
Diferente da geração dos avôs, os pais têm mais ferramentas em mãos para ensinar aos seus filhos sobre a importância de cuidar do dinheiro. Muitos começam desde cedo a falar sobre o assunto com as crianças.
Somado a isso, os pais são mais adeptos ao orçamento familiar do que a geração dos avós.
A geração dos filhos tem acesso a uma vasta quantidade de informações e recursos educativos on-line. Dessa maneira, consegue aprender mais rapidamente e até mesmo a começar mais cedo no mundo dos investimentos.
Acostumados com a digitalização, os filhos enfrentam novos desafios, como a segurança on-line e o gerenciamento de suas finanças em um ambiente virtual. Também correm o mesmo risco dos pais com relação ao endividamento, especialmente porque as possibilidades de parcelamento e obtenção de crédito são ainda maiores.
A facilidade de obter crédito on-line, somada à pressão social e ao marketing digital agressivo, pode desencadear o consumo impulsivo e o acúmulo de dívidas. Vale destacar ainda que, graças à tecnologia, os filhos têm uma variedade de ferramentas que facilitam o controle financeiro.
Como vimos, cada geração tem algo a oferecer. Então, que tal juntarmos o melhor dos três mundos? Confira:
Viu só como podemos aprender com as três gerações?