O anúncio das novas tarifas comerciais pelo governo dos Estados Unidos, no início de abril, intitulado de “Dia da Libertação”, surpreendeu o mercado financeiro global pela sua magnitude e pelo potencial impacto nas relações diplomáticas e comerciais construídas ao longo de décadas.
Após o choque inicial e a forte reação negativa dos mercados, o governo norte-americano suavizou o discurso e optou por suspender temporariamente a aplicação das tarifas recíprocas, abrindo espaço para negociações com os países afetados, incluindo a China, seu principal parceiro comercial que, em retaliação, também havia elevado suas tarifas.
Os efeitos dessas medidas ainda são incertos. No entanto, especialistas apontam que o Brasil pode ser relativamente beneficiado em comparação a outros países impactados. Além de ter sido enquadrado na faixa mínima de taxação (10%), o país pode ganhar relevância como rota alternativa no comércio internacional, especialmente no setor de commodities. Por outro lado, uma eventual desaceleração econômica global, particularmente na China, pode limitar esse potencial benefício.
Enquanto o debate sobre as medidas protecionistas norte-americanas continua, os ativos financeiros brasileiros apresentaram bom desempenho no mês de abril:
SB Superconservador
SB 0 Conservador
SB 10 Mod Conservador
SB 20 Moderado
SB 40 Agressivo
+66 anos
56 - 65 anos
46 - 55 anos
36 a 45 anos
até 35 anos
Mai
0,82%
0,76%
0,41%
0,05%
-0,64%
Jun
0,84%
0,79%
0,93%
1,07%
1,39%
Jul
0,93%
0,81%
0,87%
0,97%
1,10%
Ago
0,90%
0,77%
1,42%
2,17%
3,48%
Set
0,89%
0,72%
0,42%
0,12%
-0,46%
Out
0,93%
0,71%
0,57%
0,48%
0,23%
Nov
0,84%
0,87%
0,44%
0,11%
-0,67%
Dez
0,83%
0,76%
0,44%
0,12%
-0,56%
Jan
1,10%
1,11%
1,42%
1,73%
2,36%
Fev
0,99%
0,98%
0,66%
0,34%
-0,27%
Mar
0,95%
0,72%
1,01%
1,29%
1,83%
Abr
1,11%
1,32%
1,35%
1,37%
1,42%
No Ano
4,21%
4,19%
4,51%
4,83%
5,43%
12 meses
11,71%
10,81%
10,39%
10,26%
9,49%
24 meses
26,06%
23,50%
24,32%
25,82%
27,67%
36 meses
43,23%
38,57%
37,38%
36,93%
34,96%
46 meses
54,36%
49,18%
30,00%
42,13%
34,33%