Em agosto, os mercados financeiros reagiram de forma positiva à divulgação de novos dados da economia norte-americana. Os números mostraram uma redução na criação de vagas de trabalho e uma desaceleração no ritmo de crescimento, fatores vistos como fundamentais para que o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) retomasse o ciclo de flexibilização monetária, mesmo com a inflação ainda pressionada pelas tarifas adicionais de importação.

Com a perspectiva de cortes nas taxas de juros nas próximas reuniões do comitê de política monetária (FOMC), investidores ajustaram suas estratégias, o que impulsionou a valorização dos ativos financeiros nas principais bolsas de valores globais.

No Brasil, a expectativa de desaceleração da inflação, favorecida em parte pela valorização do real frente ao dólar, tem reforçado projeções sobre o início do ciclo de cortes na taxa Selic. Ainda assim, o Banco Central continua com uma postura cautelosa, especialmente diante dos riscos externos e das incertezas ligadas à política econômica dos Estados Unidos.

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, apresentou desempenho surpreendente de +6,28% em agosto, acumulando alta de 17,57% no ano.