Comentários sobre o Cenário Econômico

O mês de junho foi marcado por um desempenho positivo nos mercados acionários internacionais, refletindo um ambiente de maior apetite por risco e recuperação parcial das expectativas quanto ao crescimento da economia global. Mesmo diante de tensões comerciais persistentes e de um ambiente geopolítico instável, os ativos globais apresentaram valorização, impulsionados por uma conjuntura externa mais favorável aos mercados emergentes.

No cenário internacional, o enfraquecimento contínuo do dólar norte-americano contribuiu para a valorização dos ativos de países em desenvolvimento, como o Brasil. Ainda assim, as tensões no Oriente Médio voltaram a gerar instabilidade. O episódio mais significativo foi a intervenção dos Estados Unidos no Irã, que conseguiu momentaneamente conter o avanço das tensões geopolíticas na região.

Internamente, o cenário político seguiu como fonte de incerteza. O embate entre o Executivo e o Congresso ganhou novos contornos após o governo federal anunciar um aumento de impostos sobre operações financeiras, gerando forte reação no Legislativo que, em resposta, anulou o decreto presidencial. A derrota imposta ao governo não apenas agravou o já delicado quadro fiscal para os próximos trimestres, como também expôs o crescente desgaste entre os poderes.

O Comitê de Política Monetária (Copom) optou por encerrar o ciclo de aperto com uma elevação final de 0,25% na taxa Selic, que agora atinge 15% ao ano. A decisão foi acompanhada de uma sinalização clara de pausa no ciclo, com expectativa de manutenção dos juros em patamar elevado por um período prolongado, diante das incertezas fiscais e do ambiente externo volátil.

Em meio a esse contexto, os ativos brasileiros apresentaram desempenho positivo em junho. O Ibovespa avançou 1,33% no mês, acumulando valorização de 15,44% no ano. No mercado de renda fixa, o índice IMA-S, que representa uma cesta de títulos públicos indexados à taxa Selic, as LFTs, acumula alta de 6,55% em 2025.

Fato relevante que abriu um novo capítulo nas relações internacionais com os EUA foi anúncio inesperado do governo americano no início de julho de impor uma tarifa adicional de 50% sobre produtos importados do Brasil a partir de agosto. A justificativa apresentada pelo presidente norte-americano surpreendeu o mercado e provocou uma reviravolta nas expectativas quanto às relações comerciais e diplomáticas entre os dois países. Até então, o Brasil havia sido enquadrado na alíquota mínima (10%) das tarifas anunciadas em abril.

Comentários

Desempenho e Rentabilidade – Junho/2025

1,10%
1,05%
0,81%
0,62%
0,22%
Perfil
SB Ciclo de Vida
2024
2025
Acumulado

SB Superconservador

SB 0 Conservador

SB 10 Mod Conservador

SB 20 Moderado

SB 40 Agressivo

+66 anos

56 - 65 anos

46 - 55 anos

36 a 45 anos

até 35 anos

Jul

0,93%

0,81%

0,87%

0,97%

1,10%

Ago

0,90%

0,77%

1,42%

2,17%

3,48%

Set

0,89%

0,72%

0,42%

0,12%

-0,46%

Out

0,93%

0,71%

0,57%

0,48%

0,23%

Nov

0,84%

0,87%

0,44%

0,11%

-0,67%

Dez

0,83%

0,76%

0,44%

0,12%

-0,56%

Jan

1,10%

1,11%

1,42%

1,73%

2,36%

Fev

0,99%

0,98%

0,66%

0,34%

-0,27%

Mar

0,95%

0,72%

1,01%

1,29%

1,83%

Abr

1,11%

1,32%

1,35%

1,37%

1,42%

Mai

1,17%

1,15%

1,37%

1,62%

2,08%

Jun

1,10%

1,05%

0,81%

0,62%

0,22%

No Ano

6,59%

6,49%

6,81%

7,19%

7,85%

12 meses

12,39%

11,52%

11,32%

11,50%

11,20%

24 meses

25,61%

23,18%

22,73%

22,82%

22,10%

36 meses

43,44%

39,14%

39,34%

40,18%

40,72%

46 meses

56,59%

51,41%

42,85%

33,92%

Logo Perfil SB Super ConservadorGráfico de Rentabilidade Acumulada - Perfil Super Conservador
Logo Perfil SB 0 ConservadorGráfico de Rentabilidade Acumulada - Perfil SB0 Conservador
Logo Perfil SB 10 Moderado ConservadorGráfico de Rentabilidade Acumulada - Perfil SB10 Moderado Conservador
Logo Perfil SB 20 ModeradoGráfico de Rentabilidade Acumulada - Perfil SB20 Moderado
Logo Perfil SB 40 AgressivoGráfico de Rentabilidade Acumulada - Perfil SB40 Agressivo
Gráfico de Rentabilidade Acumulada - Consolidado