Cenário Brasil

A economia brasileira registrou desaceleração inflacionária relevante em outubro. O IPCA avançou 0,09%, menor taxa para o mês desde 1998, refletindo principalmente a redução no custo da energia elétrica. Em 12 meses, o índice recuou para 4,68%, aproximando-se do limite superior da meta, que é de 4,50%. As expectativas de inflação para 2025 também melhoraram, passando para 4,46% de acordo com o Boletim Focus.

Apesar desse alívio, a Taxa Selic foi mantida em 15% a.a., reforçando a postura monetária contracionista do Banco Central. As projeções de crescimento seguem estáveis, com PIB estimado em torno de 2% para 2025. O ambiente doméstico continua condicionado ao nível das taxas de juros, incerteza fiscal e demanda interna, que apresenta sinais de desaceleração.

No mercado de capitais, o Ibovespa registrou alta de 2,26% em outubro, encerrando o período no maior patamar de sua série histórica, aos 149.540 pontos.

Cenário Internacional

No cenário externo, a atividade global mantém ritmo moderado, com desaceleração controlada nas economias avançadas e perspectivas ainda frágeis para a China. A inflação segue em convergência gradual às suas metas nos EUA e na Europa, o que mantém Federal Reserve (FED) e Banco Central Europeu (BCE) cautelosos quanto ao início de ciclos mais consistentes de redução de juros.

O S&P500, um dos principais índices de desempenho do mercado acionário americano, teve alta de 2,27% (em dólar) no mês de outubro, atingindo também sua cotação máxima histórica.

O dólar continua perdendo força no mundo, no Brasil já acumula desvalorização de 13% no ano frente ao Real.

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